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domingo, 24 de junho de 2012

A QUEIXA DE UM VAMPIRO

Oi,

me chamo Baltazar. Nasci no séc. XII, um período difícil para se manter vivo até os quarenta anos, mas depois de me tornar um vampiro, ficou digamos, mais fácil.
Quando estava para completar 30 anos de idade, fui pego súbitamente por um grupo desolador de vampiros, e quase todos da minha vila serviram de alimento, e um bocado sobreviveu à transformação. Pois bem, não estou aqui para falar da minha vida. O problema é que três séculos depois, fui campturado e preso. E agora, no séc. XXI, fui solto. E quando voltei a ver as pessoas, o mundo, a natureza. Sinceramente, tenho muito a me queixar!


1° Sou um vampiro! Tenho de viver sugando o sangue das pessoas. Mas as pessoas neste séc. não tem boa saúde! Passei mal durante dias com um sangue estragado que provei!

2º Quero esclarecer que não tenho medo de crucifixos, alho, quem tem medo de alho? Água benta não me faz mal! Entre outras coisas que inventaram na minha ausencia!

3º Nós, vampiros, não somos emos! Não gostamos de preto! Você gosta do sol? Usa amarelo então? Acredito que não! Então, por favor! Parem de achar que vampiros usam maquiagens, rímel, baton preto, e roupas pretas!!! Cada tem um estilo!

4º Sou uma criatura morta, sangue frio, uma alma amaldiçoada que anda pela terra! Logo, eu não me apaixono por ninguem! Mas quantos livros, filmes fazem de nós emotivos!?? Carambolas! Eu vejo outro ser humano como comida! Você se apaixona pelo seu cachorro? Transa com ele? Comigo é uma coisa parecida!

5º Por fim, gostaria de ressaltar que estou cansado disso. Cansado de ver versões gays de nós nos filmes, livros, e contos amorozos sobre nós! Se o meu sangue é frio, ce acha que transaria como? Pense no óbvio!!!!! Sou um caçador, matador, amaldiçoado e não um vampiro assexuado como mostram os filmes.


Pronto, falei!

Um Grito

O problema das pessoas é não saber quando algo é um grito de socorro.
Eu grito sem usar o som, e muitas vezes me basta usar o teclado do computador.
Mas infelizmente meu grito não é compreendido. Deve ser a forma como aprendi de me referir na terceira, quarta, quinta pessoa.

Um grito sempre será um grito, não importa como ele ecoe, ele sempre terá uma proposta. E na maioria das vezes é um chamado. Eu chamei.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

A QUEIXA DO CUPIDO

 

¬ Olá. Eu sou o cupido. Sim, tenho cabelos encaracolados sim, mas isso não é um padrão. Nós cupidos somos diferentes uns dos outros. Eu tenho cabelos encaracolados, mas um outro cupido pode ser negro, ou branco, ou asiático ou sei lá o que.
¬ Bom, ha muito tempo que gostaria de deixar bem claro as minhas queixas para os humanos principalmente no mês dos namorados. Então lá vai:

1º Não me exponha como um beber de fraldas com asinhas nas costas que para ficar andando com um arco e flecha tenho de ter no mínimo dezoito anos. Criança com uma arma desta não rola! Fora que se eu tenho o poder de fazer alguem se apaixonar, porque não saberia usar a privada?

2º Não são todos os cupidos que são louros! Eu tenho cabelos castanhos! Meu colega também nesta profissão é negro. E por ai vai! Não sei quem inventou este padrão!

3º Não tenho asinhas nas costas! Minhas asas são grandes, afinal de contas, sou um adulto numa profissão árdua há séculos. E ingrata também.

4º Parem de dizer que só lanço a flecha em uma pessoa! Sempre me insultão no dia dos namorados! Me dizem que joguei na pessoa errada ou que lancei apenas em uma! Saca só, se vc ta afim da pessoa, eu lanço e pronto! É assim! Nada de duas flechas! Isso gasta e o sindicato não orienta assim.

5º  E por ultimo, por hora! Eu não me chamo cupido! Isso é uma função! Um emprego! Meu nome é Romildo! Você gostaria de ser chamado de Pedreiro sempre? Recepcionista? Professor! Eu tenho nome! Então, quando forem escolher alguém para amar, se certifique-se de que você não mudará de idéia, pois eu não faço devoluções!!!!!

Obrigado,

Assinado,

Romildo, o cupido.



ILUSÃO DE CADA DIA

Eu voltei novamente.

Sei que a tarefa de se manter um blog em atividade é árdua, mas com um pouquinho de força e tempo, a gente consegue.

O que me fez desaparecer foram os problemas, a vida em si na sua mais bela complexidade que pode apresentar. Na verdade, a vida é simples. Nós quem somos complexos e a culpamos.

As coisas mais simples da vida são as mais importantes, isso é fato.
Já se imaginou vivendo hoje sem água potável acessível? Já se imaginou viver no mundo de hoje sem criar suas ilusões? É meus caros, somos profissionais em criar nossas ilusões, pois como diz alguns filmes, você não suportaria a verdade. Como um exemplo, experimente viver um ano sem energia elétrica. Sim, pois com ela criamos um mundo ilusório das luzes, das máquinas, da internet, entre outras coisas, e nos guardamos. A cada geração ficamos cada vez mais inseridos nas nossas ilusões de mundo.

Senhores, vivemos cada um a sua matrix. Mas nesta, somos os mocinhos e os vilões. O que nos diferenciam apenas são a forma de se encarar isso. De ver o fato e não pirar ou ignorar. Por isso, eu digo novamente. Eu voltei.
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