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sábado, 31 de dezembro de 2011

FELIZ 2012


O ano de 2011 se vai. E as velhas promessas para 2012 retornam. Velhas e tão conhecidas: perder peso, focar nos estudos, melhorar de vida, entrar em forma, todas estas coisas que no fim, não acontecem. Mas não por ser uma maldição, mas porque somos nós quem não cumprimos.
E, diferente de muitas pessoas não comemoro o Natal, e outras datas do calendário. Não sou melhor por essa razão, mas a virada, bem, eu vou desejar muitas coisas, e já saberei que não conseguirei muitos dos meus desejos, mas mesmo assim aí vai:
Desejo felicidade, mesmo sabendo que não depende só de mim para se ter.
Desejo paz, mesmo sabendo que a guerra as vezes é necessária.
Desejo amor, mesmo sabendo que muitos se utilizarão dele.
Desejo quase tudo de bom, pois tudo nos deixariam gordos e burgueses.

sábado, 24 de dezembro de 2011

O ESPÍRITO DE NATAL


O espírito do Natal chegou já faz alguns dias. E com ele vem todo aquele discurso de paz, amor, fraternidade e fazer o bem a todos. O que mais me deixa grilado é que, junto destas coisas, que são legais, vem o consumismo. Dar presente, para receber presentes. Para apenas fazer o bem a quem ama. Mesmo sendo aquele parente que você não ver ha muito tempo. Ou aquele amigo que nem fala mais contigo! Mas vamos fazer o bem como diz o menino Jesus.

Aí entra o velhinho mais fofo que já vi. O Papai Noel. O símbolo do consumismo de hoje vem na forma do bom menino, e as práticas boas, o bem em si, vem na forma do menino Jesus.

Depois que cresci reparei que o Natal é uma das festas mais profanas que vi! Mistura o sacro com paganimso e consumismo (nova direção). A gente se engana e festeja o nascimento de um homem, que mataríamos anos depois. E ainda o colocaríamos como o filho de Deus e agora faturaríamos em cima destas datas! Meu Deus, o menino, adolescente, rapaz ou homem Jesus deve ficar muito atordoado com isso tudo.
Me matam, depois me santificam. Assim como é feito com os atores, personalidades famosas!


Por isso, eu não gosto do natal. Não comemoro como muitos e nem saio distribuindo presentes nesta data. Eu como, lancho e até visito amigos que festejam... mas para mim, é uma data muito, mas muito estranha!


 

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

EU SINTO ÓDIO...

Eu sinto ódio. Quem nunca sentiu um sentimento tão profundo quanto este?


Eu estaria mentindo, assim como você se dissesse o contrário. O amor é tão pregado, espalhado que muitas das vezes esquecemos que somos carregados de sentimentos. Bons, ruins, estranhos, comuns. Somos muito complexo para somente uma coisa.
Eu fui educado que deveria namorar e casar com a mesma. Assim como muitas outras pessoas, mas quando a gente cresce, percebe que é difícil pacas arrumar alguém para tal tarefa. Ou pior, arrumar alguém que goste de você como é, pois você só sabe como é quando tem uma pessoa tão próxima para lhe dizer isso.
Nada é eterno. Isso é fato. Tudo acaba, tudo passa e ninguém ver o fim. Amor é lindo quando praticado em conjunto, quando se está no início, mas depois, geralmente depois, o que fica é a rotina, a dependência e o sentimento de que deve continuar assim. Pois o diferente, assusta e muito. E fomos educados que coisas assim não acontecem. Não em nosso mundo.
Eu sinto ódio mesmo. E não estou dizendo isso com orgulho, pois não quero sentir sempre, mas onde eu moro pratico quase o tempo todo. E como um ser humano, complexo de natureza, posso sentir isso.

domingo, 11 de dezembro de 2011

Se... de mim...

Se eu pensasse mais em mim, o que seria de você?
Se eu não visse nosso futuro, onde estaria agora?
Se eu não temesse os ventos vindo norte, o que acha que estaria fazendo?
Se sou tão imprestável assim, o que a faz estar aqui?

Se sou tão fraco, o que lhe segura em mim?
Se não sou o que gostaria, o que a faz ver em mim?
Se não sou prático, o que a faz interessar em mim?
Se sou tão errado, que cirtude ver em mim?

Se me perco, me acho!
Se me acho, me nego!
Se me nego, me entrego!
Se me entrego, me rendo!
Se me rendo, sou fraco!


CAMPANHA: DOE UM FONE DE OUVIDO A UM FUNCKEIRO.

Gente, vamos divulgar, argumentar e proliferar esta idéia, pois assim como o funck, ela deve ser proliferada por entre os usuários desta droga. Este é um mal que está se alastrando por todo o país! Um páis onde se discute a liberação da maconha, sem lembrar que parte do povo não sabe nem respeitar apenas o ato de ouvir uma música alta (música, fui bom agora).
Educação, antes de querer ser como outros povos, que têm como história o respeito do outro. Isso que deveríamos nos precupar.

O ATO DE AMAR

Durante a minha vida toda, que foi breve até o momento, ouvi falar de amar. De querer amar, de acreditar que esteja amando, de querer ser amado. E durante muitos anos da minha vida fui um dos exploradores deste sentimento que há muito havia sido relatado nos livros, nas histórias, nos contos e no presente.
Como já narrei aqui, a minha adolescência foi conturbada neste assunto. Eu, assim como muitos, sabia o que queria, mas não sabia como era ter. Talvez por isso eu nunca tenha entendido como o “amar” funcionasse.
As pessoas querem sempre completar-se, e com isso se dar e receber. Aproveitar os momentos breves, que são os melhores, desejando sempre ter mais tempo para apreciar a pessoa “amada”. O ato de amar é tão complexo como o amor. Mas aqui, gostaria apenas de citar o “amar”.
O amar, na minha opinião, deveria ser o de maior importância, pois cada um ama do seu jeito. Ou como pode. Somos seres fascinantes, ao mesmo tempo que tão vil.

Eu, até hoje, quando sou interrogado sobre este ato, não sei ao certo responder. Nunca soube deixar claro, pois nunca fui bem com coisas das quais não tenho domínio. E por este motivo, tenho afastado as pessoas de mim. Como resumiu uma colega de teatro, “amar é foda”. Sim. É sim, e implica muitas coisas! E mesmo que muitos acreditam que o amar nos faz ser loucos, inconseqüentes, desvairados ou dementes, todos têm o seu jeito de amar.
Eu, de alguma maneira, amei. Se levar o nome, as memórias, dizer um nome sozinho, somente para lembrar a pronuncia, chamar de algum apelido, e levar seu coração para onde quer que eu vá não é amar. Pois bem, eu já não entendo mais este conceito, esta prática tão cristã e deliciosamente pagã que é o amar.
Eu nunca esqueci. Nem vou esquecer. E sabe de uma coisa? Esta é a pior parte do amar... é não escolher quando terminar... Não farei com mais ninguém, como pediu, pois só posso contigo.
                                                                               ?
                                                                              ?

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

ESTOU CANSADO DE SER...


As vezes me pego em dias tão confuso quanto eu poderia ser. Hoje, um primeiro de dezembro, se acreditasse em inferno astral, poderia dizer que iniciou-se.
Hoje cresceu aquele desejo de não existir. De não mais está.
Aquele desejo que muitas das vezes nos acomete quando adolescentes. É, eu sei. Sou um homem feito, mas ainda os tenho.
Me sinto como um idiota ao relatar isso, mas eu tenho razão.
A minha razão é concordar que eu não faço o maior sentido. Sou um mal. Sou tão estranho que não sei como me agüento e continuo com o convívio. E assumir isso não me faz melhor, ou nobre. Nem me ausenta da culpa. Apenas quero compartilhar o que alguns já devem ter visto em mim. Sou um fracasso para o que sempre quis. Sou egoísta, mal, arrogante, ardiloso e maquiavélico. Sou frio e aproveitador. Sou o que tem de mais ruim em todos, mas eu sou a prática.
Não sou diferente, apenas presente. Sou a encenação de um texto nojento.

Sou o mais podre que se pode encontrar em um convento.
E no meu relento da sanidade temporária... bem... eu reconheço isso. E desejo muito, mas muito mesmo o fim de mim. O fim de tudo. A solidão. Mas não vamos sujar a casa com sangue hoje.  

domingo, 27 de novembro de 2011

AI SE EU TE PEGO - MICHEL TELÓ

Assim como vários grupos musicais, Michel Teló está fazendo seu momento com a música "Ai se eu te pego". E como toda modinha, está em tudo quanto é lugar e com certeza estará em especiais de fim de ano e se tivermos o azar, nos filmes musicais como os de Xuxa, Angélica ou Didi também. (Creio que não). Mas uma coisa me deixou grilado. Não tenho nada contra a música. Pelo menos chega a ser música. Mas o que me deixou grilado mesmo é ver a música, que certamente tem conotação sexual, sendo dançada e coreografa por crianças no programa do SBT já no segundo domingo consecutivo.

Será que não há um pensamento sobre isso? Será que sou maldoso demais em entender que uma criança dançando, fazendo gestos de um ato sexual é muito ruim? Meninos, meninas, e a dançinha do "ai se eu te pego". O índice de mães adolescentes ainda alta não nos leva a pensar um pouco? Não é como numa favela que ha os funks obscenos e os pais acham divertido ver os filhos cantarem e dançarem, mas é uma emissora de TV! Posso passar por um canal destes com meu filho sem querer!

Isso apenas acentua o fato de que no domingo, a droga mais pesada que se tem é a TV!



SEGUE A LETRA EDUCATIVA:

Ai, Se Eu Te Pego Michel Teló

Nossa, nossa Assim você me mataAi, se eu te pego,Ai, ai, se eu te pego
Delícia, delícia Assim você me mataAi, se eu te pegoAi, ai, se eu te pego
Sábado na balada A galera começou a dançarE passou a menina mais lindaTomei coragem e comecei a falar
Nossa, nossa Assim você me mataAi, se eu te pegoAi, ai se eu te pego
Delícia, delicia Assim você me mataAi, se eu te pegoAi, ai, se eu te pego



sábado, 26 de novembro de 2011

NÃO SENTIR NADA










... o relógio cravou as 23:31 e o que pude perceber naquele momento era o quanto eu era insignificante. Não pelas roupas que usava, afinal, não estavam tão longe da ultima estação. E não era a minha aparência, estava até mesmo de barba feita, mas algo que nunca poderia perceber em toda a minha existência. Uma falta tão cruel e simplória que até mesmo uma criança poderia tê-la notado. Mas não eu. O cara de uns vinte e poucos, de mente aberta para coisas que me interessasse e totalmente ditador para o que não me agradava. Um cara com idéias, planos, mas seriam apenas planos particulares sem o efeito da realização. O cara que fazia rir, que dava força, que sabia conquistar. Eu não era nada. Eu achava que era a sombra de um alguém que nunca existiu. Saudades, paixão, emoções que sempre acreditei viver. Nada, pois nada faz parte de nada. E quando olhei para o relógio atrás dela, com seus cabelos lisos artificialmente que sempre amei por entre os meus dedos. A cor chamativa, foi quase um relance de uma fração de segundos para perceber que ainda eram 23:31 e eu tinha descoberto que não tinha como sentir nada. Nem por ela, nem por mais ninguém. Eu havia descoberto, mesmo frente a tudo que sempre quis, que não era capaz. Eu não tinha coração...

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

OCUPAÇÃO DA USP



Alguns alunos da USP, ocuparam a reitoria no dia 2 de novembro e foram retirados no dia 8 de novembro.
Como começou: na verdade o estopim foi a apreensão pela PM de três estudantes que portavam maconha no campus (normal). Daí tudo virou a baderna total. Dentre as reivindicações deles, querem revogar o convênio que faz a PM e USP, e a retirada de processos administrativos e criminais a alunos e funcionários.
Pois bem, eles dizem que a USP, a grande opressora está fazendo isso de maneira ditatorial. Os carinhas são pegos com maconha, ou fazendo outras merdas e eles acham uma perseguição? É muita falta do que fazer destes burguesinhos! Querem fumar maconha e não podem, é o que mais fazem mesmo. Cheguei a ver um vídeo com um deles jogando a fumaça do cigarro no rosto de um PM.




Estes são os detentores do futuro da pátria? Um juiz viciadinho de merda que defende isso abertamente que na hora de julgar um assassinato de uma pessoa por um usuário vai alegar o que? Precisava suprir o vício? Quantas coisas precisando de atenção no país e estes alunos vão movimentar as mídias para isso? Bando de jovens barbudos que se dizem socialistas, mas vivem do dinheiro do pai ou da mãe! Sabem usar bordões do tempo da ditadura! Eles acham que o período da ditadura era tudo romântico com dizem as músicas, os livros e seriados. Um bando de anarquistas que sequer sabem o significado disso. Depredaram o local e ainda não gostaram da ação da PM. Ninguém saiu com mais do que provocou nesta operação!
Querem lutar por algo, se formem, tome o poder e ganhe a banca. Dizer que a polícia chegou com violência, putz! Os caras com coquetel molotov querem o que? Fazer churrasco? Por isso que deixou minha opinião sobre o assunto: bando de viciadinhos de merda, e quando não são, são uns imbecis com ideologias tão fúteis e utópicas que perdem completamente o sentido. Mesmo eu não gostando de ideologia alguma.


domingo, 6 de novembro de 2011

JORNAL HOJE 31.10.11

Muitos chegaram a ver ao vivo a invasão no Jornal Hoje do dia 31.10.2011. Me pegou de surpresa a cena que foi assustadora, podendo ser um ato com intenção de machucar a reporter, como também inesperado e cômico. Pois bem, este comentário peguei do Yahoo, onde muito certo o sociólogo e jornalista (não sou fã de sociólogos) Lalo Leal Filho diz:

"Falta de alternativaPara o sociólogo e jornalista Lalo Leal Filho, essas manifestações são uma atitude desesperada diante da falta de alternativas. “É a consequência da arrogância e da insensibilidade daqueles que controlam alguns dos grandes veículos de comunicação. Se todos os canais de diálogo democrático estão fechados, acaba só restando a ação direta. Tudo isso é um sintoma da insatisfação da sociedade com a situação atual”, diz Lalo Filho.

“O Brasil necessita, com urgência, de uma lei para o setor que garanta o direito de resposta, acabe com a concentração dos meios, amplie a participação da sociedade na produção e difusão de ideias e informações, regule a publicidade voltada para crianças e adolescentes, entre outras medidas. A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, foi feliz ao dizer que em seu país a Lei de Meios de Comunicação não foi criada ‘para controlar ninguém, mas para impedir que o povo seja controlado’. É disso que precisamos”, avalia Lalo Filho, que também é fundador da ONG Tver, voltada para o acompanhamento da qualidade da televisão brasileira."

Realmente temos muito o que pensar. Já que eu, particularmente não acredito em democracia. Nem na teoria ou na prática. Pois ha uma ilusão da mesma. O que temos hoje é o controle inteligente. Antes eu poderia citar nomes de "vilões", ditadores, mas eles estão sendo extintos e estão ficando os lobos em pele de cordeiro. Quem vai acusar os presidentes de grandes nações? Nunca vi, somente li e foi na Segunda Grande Guerra!

sábado, 5 de novembro de 2011

PESCANDO RÃ

Finalmente o mês de outubro acabou! Ótimo, e agora o novembro, mês de tantos aniversariantes. Segundo uma frase na internet, o mês de novembro têm muitos nascimentos devido a seguinte conta: Fevereiro mês 2, nove meses depois Novembro, 11. Sacaram 2 + 9 = 11. Carnaval, micaretas, estas coisas.
Pois bem, depois deste comentário, vou direto a história que vou contar.
Quando adolescente, ou sei lá, criança, os meninos daqui da rua tinham a mania estranha de caçar rãs numa vala grande que chamávamos de “valão”. Criativo, né?
Bom, era simples a forma de pesca. Amarrava uma linha forte num pedaço de madeira, e na outra ponta um pedaço de sebo ou carne. E era só lançar por cima da água suja e ficar balançando por entre os matos. Quando a criatura abocanhava, era só puxar e capturar o ser. Eu nunca havia feito isso, e na primeira vez que peguei uma, fui subindo bem devagar, maravilhado com o feito, e o animal, para a sorte dele, simplesmente largou a isca e se foi. Me disseram que deveria puxar com força, para ela cair na rua e eu assim pegar.
Tudo bem. Em poucos minutos peguei uma outra. No primeiro sinal dei um puxão... A rã voou por cima de mim e quase atravessou a rua. O detalhe era que eu estava sentado de costas para uma avenida, e na hora que o bicho fez o vôo, passava um ônibus. Eu só sei que ela passou pela janela, e ônibus depois de uns metros e muita gritaria parou com as mulheres saindo aos berros.
Gente, fiquei tão gelado com a cena que levantei, joguei o pedaço de pau longe e corri para casa. Depois fiquei sabendo que a rã havia caído no rosto de uma senhora que jogou na outra e a histeria começou!
Eu nunca mais esqueci disso!  

terça-feira, 25 de outubro de 2011

NO FUNDO DA GELADEIRA II

O jovem Franz, com todo o tempo de criança que tinha buscava de uma maneira desesperada um jeito eficaz de se ver livre do velho objeto. Seus pais poderiam comprar uma geladeira melhor, mas como aquela era presente, tinham até mesmo ciúmes do objeto. Franz sempre ficava as espreitas, observando toda vez que alguém da casa ia até ela. A emprega, uma senhora austríaca dos arredores das florestas negras sempre precisava buscar algo na geladeira, coisas simples. E Franz, corria toda vez que podia para observar. Ele tinha certeza que um dia, viria a mesma cena que ficou na sua cabeça, a do Pépe sendo engolido por ela. Tempos difíceis.
               
Seus pais acreditavam que o pós guerra havia afetado o jovem, e conversavam sobre isso toda vez que podiam. Uma clínica, uma escola para meninos, uma viagem para os países que não tivessem sido destruídos pelo fim do III Reich. Mas com o passar dos tempos, o país voltando a sua economia modesta, o pequeno Franz pareceu se ver livre desta mania e implicância com a geladeira antiga. E até seus pais haviam comprado outra e posta junta dela. Assim, Franz com seus quinze anos de idade, garoto de pele rosada e pintinhas amarelas ficava mais a vontade.
                O pequeno Franz agora era o jovem Franz. Estudado, culto, inteligente e com grande ambição. O tempo havia passado e as histórias da geladeira se juntaram com as demais sobre contos de fadas. Ele ria, quando seus pais contavam para os amigos, as meninas interessadas por ele. O Pépe havia se perdido. E a empregada austríaca nunca havia sido engolida. Envelheceu e estava morando longe de lá. Franz ficou até mesmo a visitando durante um tempo para ter certeza disso. Mas ela esteve sempre lá.
                Até entrar na cozinha sozinho Franz já fazia. Claro, não abria a antiga geladeira, tendo uma maior e moderna a disposição. Era isso que sempre dizia pra si mesmo. No fundo, ele sabia o motivo real.
                Foi num dia de verão, daqueles verões frios como só a Europa sabe produzir que Franz voltava da escola, seu ultimo dia de aula e pôde ver algo tão aterrorizante quanto o seu pequeno Pépe ser engolido. O silêncio reinava em sua casa, como de costume, com apenas o som de vozes conhecidas vindo da cozinha. Ele sabia de quem eram as vozes de mulher e homem, seus pais. Imediatamente correu para lá. Chegando, os viu ajoelhados frente a geladeira que estava de portas abertas.
                — Não se aproxime Franz! — Gritou seu pai levantando-se.
                Franz ainda calado ficou imóvel no corredor frente a cozinha.
                — Não é o nosso filho! É mais uma ilusão! Não dê ouvidos para ele Anette! Não é ele!
Franz observou que ambos choravam, mas não entendia o que estava acontecendo. Seu pai pegou a velha arma da família que estava no chão e catou as balas ainda não chão.
                — Mãe! O que o papai está fazendo?
                — Devolva nosso filho! O que você quer com ele? Devolva nosso filho! — sua mãe ainda de joelhos no chão chorava e suplicava para o jovem Franz que nada entendia. Apenas observava espantado com o que estava acontecendo.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

NO FUNDO DA GELADEIRA

             

   Quantos de nós já tiveram uma parte da casa, quando crianças, que nos desse medo? Para o jovem Franz, não era um cômodo, nem um quadro, nem uma estátua velha de gárgula adquirida pelos seus pais quando passaram um período em Paris. Nem das sombras curvas e de formatos ligeiramente humanos ou monstruosos de acordo com os ventos nos galhos tortuosos das árvores, que cercavam a casa de madeira escurecida. Não era dos espaços vazios entre as portas, nem das armaduras que muitas das vezes pareciam lhe encarar, mesmo sem olhos a mostras. Não era das cortinas e dos rangidos que a casa fazia a noite e no frio. Nada destas coisas abalava tanto o pequeno Franz quanto um objeto muito simples, que ficava na cozinha. A velha e meio redonda geladeira.
                Franz, tinha um pavor daquela geladeira. Para beber água, ficava com a pia mesmo. E os sucos, os alimentos gelados nem fazia questão, só para não ter que ficar a sós com ela, a temida geladeira de cor azul metálico de arranhões na porta pouco maltratada.
                O medo de Franz, para muitos era doença e ele sabia exatamente como lhe tratariam se compartilhasse dele com alguém. Por isso, ficava só entre ele e a geladeira. Todo o pavor que tinha pelo simples objeto havia começado há poucos meses, quando ele, somente ele, jurava que ela havia engolido seu cachorro de estimação. O Pépe era arisco, mesmo pelo seu tamanho nada amedrontador de um basset. E Franz, sabia muito bem que ele não tinha fugido ou sido levado, “foi a geladeira”. Ele afirmava pra si. Se pudesse contar para alguém, Franz descreveria que numa manhã de domingo, quando estava indo para a cozinha, o habitat de seu pavor, ele ouviu um assobio, destes que se chamam cachorros bem amigavelmente, saindo de dentro da geladeira. E a sua porta estava aberta. O pequeno e comprido Pépe foi na sua direção. Quando chegou bem perto, só se pôde ouvir um gemido. Nada mais depois.
                Franz naquele minuto percebeu a porta se fechar rapidamente, como quem a bate com raiva e depois disso correu para a sala gritando pelos seus pais. Na hora, é claro, eles não acreditaram e se quer quiseram ouvir o jovem Franz. Mas ele sabia o que tinha acontecido, ou seus olhos azuis e novos estavam com problemas... juntamente seus ouvidos...

SITUAÇÕES INUSITADAS

A vida me propicia muitas coisas, e uma delas são as situações inusitadas. Pois bem, neste mês de outubro, exatamente no dia 18, terça-feira aconteceu mais. Eu. A pessoa que escreve foi realizar mais um dos exames admissionais, (acabo de ingressar no serviço público) e o exame a ser feito é o videolaringoscopia. Até aí, tudo bem. Maaaaaaaaaaaasssssssss, quando fui realizar. Teria que levar uma espreizada nas garganta para anestesia-la. Eu perguntei:
— DR. Isso vai atrapalhar a respiração? Pois eu não respiro pelas narinas!
Resosta:
— Não, nada vai interferir, e vai passar rapidinho!

Ele lançou...
Menos de um minuto fiquei sem engolir a saliva...
Mais dois minutos passados eu já não conseguia engolir o ar, se é possível...
Segurei no braço dele! Avisei! Ele me olhou assustado e logo tratou de arrumar algo para limpar, sei lá como! Ele ficava dizendo:
— Vai passar logo! Uns quinze minutos e você não vai sentir mais!
Putz!!!! Quinze minutos? O cara queria que eu ficasse sem respirar por quinze minutos! Como, meu Deus!!!? Eu fiz um esforço e tentei me acalmar com o pouco de ar que tinha e o fiz terminar o exame! Depois, quase o matei. Mas ele estava tão assustado que não merecia tanto!
Só comigo mesmo!!!

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

ESTRANHO

Cheirar Coca

sábado, 8 de outubro de 2011

ESTRANHO ALICATE

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

DESENHOS




Quem nunca teve a vontade de desenhar algo? Quem nunca rabiscou algo em um caderno da matéria chata na adolescencia? Bom, eu não sei desenhar, mas quando mais novo, achei que podia! E tentei fazer desde a Ana Paula Arósio, até Aline Barros, pois eu as achava linda! rsrsrs

sábado, 24 de setembro de 2011

O ESTRANHO

PLANETA DOS MACACOS - ORIGEM

Não é somente crítica que exponho aqui. E por esta razão tenho de compartilhar minha felicidade em assistir o filme Planeta dos Macacos – Origem.





O enredo praticamente se passa no mesmo tempo que no filme anterior é lançado o astronauta para o espaço e se perde caindo numa terra com macacos no poder. Mas os efeitos os animais, a história, os motivos que levam o pobre primata a se questionar é tudo de bom. O melhor momento é quando ele, o chimpanzé Cesar, se revolta. Aquilo foi tudo! Muito bom e recomendo mesmo para quem não é fã dos filmes originais da décadas de 70!

Claro, existe falhas, e uma certa crueldade exagerada nos humanos, o que justiçaria a revolta. Mas mesmo assim é muito bom! Tinha um bom tempo que não via um filme tão bom.

Se fosse crítico esta seria minha nota.



Minha nota: 8.5


quinta-feira, 15 de setembro de 2011

CHOCOLATE DO DEMO!

Eu não pude deixar de escrever sobre este comercial de chocolate. É da Lacta. Pois bem, o que ocorre nele:
A mulher está numa biblioteca, pelo menos parece ser. Ela pega uma barra da Lacta, arranca um mísero pedaço e come a metade do infeliz. Bixo, ela senti uma sensação do capiroto! As coisas começam a esvoaçar, aquilo é pior que um bolinho espacial, ou qualquer mistura de maconha. De repente, ela ver que está montada num cavalo branco com asas, cara! É um pégasus! Melhor que o urubu que aparece no filme Fúria de Titãs, mas pelo amor do sagrado, aquilo é um animal mítico! Véio, ela sai no maior controle do animal, transpassa a janela da biblioteca, (pelo menos parece ser uma) sai voando pelos céus!
Putz, nem o Harry Potter com o bicuço foi tão drogado quanto este comercial! Aí, no final uma voz fala para entregar-se! Meu irmão, aquilo é droga pura! Se uma metade de pedaço faz aquele estrago todo, a Luciana Gimenez deve comer uma barra por dia para achar que é apresentadora! O que estão fazendo com nossas crianças assistindo aquilo? Nem num nirvana eu viria aquilo tudo. Poxa, nem com santo daime eu veria tal aberração.
Sinistro!!!

terça-feira, 13 de setembro de 2011

CERTA VEZ SEM ÓCULOS...


Para as pessoas que usam óculos, por algum problema como miopia, astigmatismo ou outros tipos de doenças, sabem o quanto é importante não retirar estas lentes artificiais. Pois bem. Estas mesmas pessoas sofrem quando tem que praticar algum esporte, atividade que necessitam retirar os óculos. Eu, como uma destas pessoas sei muito bem os problemas que isso pode trazer.
Lá vai então o relato verídico:
Certa vez, fui com uns colegas de trabalho para o SESC de Madureira para um churrasco. Meninos e meninas, bom, jogamos bola, vôlei, e até ping-pong. Foi muito dez, mas como um cara de óculos iria fazer todas estas atividades com os óculos? Claro que em um determinado momento tive de tirá-los. As coisas estavam indo bem, até que precisava tomar banho para se trocar. Fui eu para o vestiário masculino. Era um dia de domingo, então havia muitas outras pessoas lá. Tudo bem, entrei, tirei a roupa, vi onde colocá-las, peguei a toalha já como vim ao mundo, e comecei o banho. De repente, entra uma coroa desavisada me dar uma olhada e sai pedindo desculpas. Putz! Pensei: “coitada, é velha, não soube ler”. Em poucos minutos entra uma outra e faz a mesma coisa. Menos de cinco minutos entra mais duas ao mesmo tempo enquanto eu estava de costas, nu! E quando fui reparar já tinham umas cinco coroas, três moças e uma criança me olhando.
A princípio pensei que a coroa havia se enganado, mas família toda não! Eu avisei que era um vestiário masculino, e o feminino era do outro lado. Uma das moças, com um sorriso meio saliente se aproximou e disse que não, eu estava no errado. Olha, eu tinha tanta certeza do erro delas que peguei uma toalha, me enrolei e fui do lado de fora conferir. Putz! Estava no errado, como estava sem óculos, entrei no feminino! Cara, pedi tantas desculpas, fiquei tão vermelho que uma delas disse que eu poderia terminar o banho lá mesmo! Elas aguardariam sem olhar! Eu saí na mesma hora para o outro vestiário e fiquei sem graça pacas!
Estas são só um exemplo do que nós, pessoas de óculos podemos ou passamos pelo menos uma vez na vida.


sábado, 10 de setembro de 2011

MEU NOME É LUCAS PARTE IV FINAL

Passado alguns minutos, o sol ficara ainda mais forte, e o movimento havia diminuído. Ele se levantou e deixou a comida de lado. Era o sinal. O bar que tinha um banheiro quase que do lado de fora foi seu objetivo. Ele entrou as pressas. Eu saí do carro. Caminhei devagar, mas excitado. Olhei para os lados, ninguém no balcão. A máquina de música agora estava tocando algo estrondoso com muitos palavrões e pornografias, bem natural ao lugar. Eu fui até a porta e certifiquei-me de que não tinha ninguém me vendo. Com a minha pequena peça de madeira na mão arrombei a porta velha e fraca e o acertei. Ele se moveu bastante, eu tinha de ter cuidado com as armas e a granada. Mas consegui ser prudente. Com mais de quatro porradas fortes na têmpora ele ficou zonzo. Tirei suas granadas, armas e o arrastei para o meu carro. O sol estava me ajudando, afastando qualquer pessoa próxima. Abri o porta-malas e o lancei.
Ele ainda bateu do lado de dentro quando estava saindo de lá. Apenas mais marcas de quem anda nele. Assim eu me lembraria do nosso encontro. Fomos para uma outra parte da favela, onde não tinha casas e nem outras pessoas. Um campo aberto, próximo a um valão. Não sei como ainda não começaram a construir casas aqui. Abri o porta-malas. Ele saiu caindo no chão fofo e quente. Nestas horas, eles são todos iguais. Palavrões, ameaças, uma coragem cega, porque eles não sabem o que lhe vão acontecer. Eu tenho certeza que se soubessem que fossem morrer, me pediriam misericórdia, não que isso fosse adiantar algo, eu não sou Deus.
— Que porra é essa? Caralho, cara, você ta fudido!
Coitado, não tem idéia dos próximos minutos.
— Eu? Você não é o “Corrente”? O valentão que rouba e bate nas pessoas? Que vende drogas, que mata, adora “novinhas”? Acabou pra você!
Andei até ele e o acertei no rosto. Depois o chutei entre as pernas. Não podia ficar de pé. Por um segundo ele viu seu futuro, e seu olhar para mim foi de súplica. Até um “por favor”, eu ouvi. É lindo quando uma pessoa tem a capacidade de adoçar até mesmo o demônio. Era tarde demais. Com mais uns chutes, peguei uma de suas granadas que havia trago e prendi em seu pescoço, como um belo cordão, igual aos que tinha, e estiquei a linha comigo até entrar no carro. Entrei. Girei a chave. Acelerei. Olhei pelo retrovisor ele tentando sentar. Quando a linha chegou no seu limite, vi apenas seus pedaços por todo o campo. Eu tinha que sair do local. Um a menos. Eu tinha que ir para o serviço. Um lugar do qual ninguém imagina ou desconfia deste meu hobby, minha vida. Espero que não tenha sujado o carro, pensei.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

MEU NOME É LUCAS PARTE III



O levei para a parte de trás do inferninho. A parte onde ninguém utiliza, somente as prostitutas para saírem sem que as vejam, ou chegarem. Estava vazio, ninguém mais chegaria para trabalhar ou iria embora. O meu carro estava bem estacionado próximo ao muro de uma empresa deserta. Não tinha câmeras nos portões, isso já havia checado. Estava com o caminho livre para mim e o meu mais breve amigo. O carreguei como quem carrega um amigo muito bêbado até o meu carro. Algumas pessoas passavam ao longe, mas nada que me impedisse. Abri o porta-malas com uma das mãos e o empurrei para dentro. Ele ainda tentou algum movimento, mas logo ficou parado. Era assim que eu o queria naquele momento. Após bater o porta-malas voltei para a entrada secreta e desci a escada por onde havia subido acompanhado. Precisavam me ver. Avisei que não poderia demorar, bati boca com o cafetão pelo dinheiro, já que a garota dele não se recuperaria tão rápido, mas como previsível, ele não devolveu. Sai demonstrando está insatisfeito e fui embora. Caminhei um pouco para dar a volta, e depois andei mais rápido que o normal. Não poderia deixar o Cabeça me esperando. Puxei a chave do carro já próximo a porta, passei um ultimo olhar sobre o porta-malas e entrei. Liguei o carro e sai daquele lugar nojento.
A noite no Rio de janeiro por incrível que pareça em alguns lugares é mais tranqüilo que de dia, mas para mim não. O que deixa as noites calmas são as inúmeras blitz pela cidade. Nem todas são oficiais, muitas delas são policiais tirando seu ganha pão à mais. Estas são fáceis, mas com um corpo vivo no porta-malas não poderia arriscar, então já procurava saber onde estariam. O percurso era sempre mais longo, o que me irritava, não talvez quem estivesse lá atrás. Depois de alguns minutos andando pela cidade fui para uma das favelas mais desertas que conheço. Entrei, e fui para onde não tinha casa. Era o lugar. Eu não tenho um quarto preparado, nem ferramentas específicas para este tipo de coisa, apenas meu carro branco, e a mim. Isso nunca havia sido problema, pois o que mais tem no Rio, são mortes. E muitas delas nem passam pelos dados oficiais. Mais uma coisa que me ajuda também. Mas o Cabeça não iria morrer assim, tão comum. Ele faria uma passagem diferente.
Quando sai do carro, não demorei para abrir o porta-malas. Ele poderia ser claustrofóbico. Não foi para minha surpresa, mas quando a porta se abriu, ele estava já acordado, mas ainda sem força para tentar fugir.
— Mas que porra é essa? — Perguntou com uma mão na cabeça e os olhos se fechando pela luz fraca do poste que oscilava.
— Sai do carro! — Eu mandei.
Ele não conseguiu, mas o ajudei. Ele tentou ficar de pé, mas logo caiu de joelhos. O grande Cabeça, assim de joelhos, como queria ver isso. Ele só xingava, resmungava, mas parecia que a própria voz o irritava, porque falava como se sentisse dor ao ouvi-la.
— Quem é você, o filho da puta?
Ele xingou mais uma vez. Eu apenas fiquei encarando, uns breves segundos que deveria saborear. Aí então andei até ele. Ele tentou sair da minha frente, mas estava muito tonto para isso. Peguei um colete que estava no chão, perto de um monte de lixo e o vesti. Ele apenas perguntava e xingava, estava me deixando chateado. Ele não tinha para onde ir, atrás dele tinha a Baía de Guanabara toda. Não iria arriscar vir na minha frente, não daquele estado. Aceitou na boa o colete sem ao menos perceber que estava preso a um cabo de aço que vinha direto de uma ponte e descia dela para a água poluída e escura.
— Quem é você? Acha que vai fazer o que?
Eu não achava. Iria fazer.
— Você matou gente demais. Muitas pessoas morreram por sua causa. — eu disse. — Mas agora, cadê o seu poder? Respeito? Cadê os seus súditos?
— Vacilão, você acha que vai me ferrar? — sua ultima pergunta — Se fizer alguma coisa comigo, eu te acho!
— Você por acaso tem mergulhadores?
Cortei a corda ao lado que ele não havia reparado. Do alto da ponte, um grande emaranhado de ferro pesado caiu na água. Antes que pudesse se virar para ver o que era ele foi puxado para a água. Não conseguiu gritar, talvez pelo susto, ou medo mesmo, mas ele sumiu antes que eu pudesse dar um passo a frente para vê-lo. Quem iria imaginar, o Cabeça no fundo da Bahia de Guanabara? Eu iria. Estava feito. Naquela noite eu poderia descansar. E o fiz, até pegar o carro e voltar para meu apartamento. No caminho, vi um grande congestionamento, e um bando de homens armados parando uma das principais vias da cidade para fazer um arrastão. Foi aí que conheci o mais novo predador. Na frente, com granadas na cintura, pistolas no cinto e um fuzil na mão. Meus olhos ficaram somente nele. Passou por mim e não fez nada, esta é a vantagem de se ter um Logus 96. Mas a forma como agredia as outras pessoas e como jogou uma mulher para fora do carro a socos e chutes o deixaram com um ar mais interessante. Logo foram embora levando alguns carros e pertences. Eu fui para o meu apartamento, mas não iria descansar. Teria de pensar em como encontrar aquele animal. Sabia de qual favela, pois pude ver onde seu bando entrou, só teria de entrar lá para buscá-lo.
E aqui estou. De frente com ele, em seu território. Paulo Henrique da Silva Corrêa. Vulgarmente conhecido como Corrente. Vinte e cinco anos, gerente da boca de fumo há dois, chefe de bonde há um ano. Ele adora garotas novas, fumar maconha e esbanjar confiança. Não é tão amado quanto o Cabeça, mas isto não será um problema. Terei de ser breve, ele não sai muito daqui. O garoto magricelo que havia pego o dinheiro volta com uma quentinha. Ele pega e ainda molhado com a mangueira no seu colo abre faminto e dar a primeira garfada. A cerveja estava já ao seu lado. O sol lhe iluminando, e suas armas a mostra. Quem ousaria qualquer coisa? Eu só tinha de esperar um pouco. Hoje ficaria só, aqui não tem muitos riscos de invasão ou da polícia, e quando se ausentasse, que não demoraria muito, eu agiria.

sábado, 27 de agosto de 2011

CLIP ADRIANA - Lucinei Campos

Gente, pela primeira vez estou divulgando uma música minha pela net! A coisa é amadora como diz o "Album", espero que gostem.

domingo, 21 de agosto de 2011

“MURO COM SANGUE. HIV POSITIVO. NÃO ULTRAPASSE.”


Vendo e TV e lendo algumas coisas, pude contemplar uma medida pouco comum de uma pessoa que estava cansada de ter a casa assaltada. Esta, foi a da médica em Brasília que fez algo peculiar. Ela, pôs envolta da casa, pelo muro, seringas supostamente infectadas com o vírus HIV. Por se sentir desprotegida, ela tomou esta medida. Isso passou na Globo e em outros sites. A frase da placa é a seguinte: “MURO COM SANGUE. HIV POSITIVO. NÃO ULTRAPASSE.”
A omissão dos direitos de um cidadão como a proteção pelo estado, o faz tomar certas decisões. Já imaginou o que pode vir mais pra frente? Armas? Ela encontrou um caminho!

Veja algumas placas de avisos estranhos que encontrei na net:










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