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sábado, 18 de setembro de 2010

ODEIO SAUDADE




Eu não gosto de sentir saudade.
Saudade é falta. É ausência. É algo ou alguém que se foi.
Eu odeio saudade.
Saudade é perda. É tristeza. É lamentação.
Saudade. Quem nunca a teve em seus braços?
Quem nunca por ela recebeu afago?


Eu odeio saudade.
É única em nossa língua.
É algo que mina.
Mas se é ausência, algo que se foi, como pode trazer tanta dor?
É o vácuo de nós mesmos refletidos em alguém ou alguma coisa.
Saudade que tenho agora é da boca.


Saudade da mão. Dos olhos. Dos ouvidos.
Saudade de ser íntimo.
Saudade que não é passageira e sim piloto do meu ser.
Eu odeio tanto a saudade que só não a odeio mais por ela me lembrar em todo meu vazio e dor o que já fui e senti.


Eu odeio odiar a saudade.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

HILÁRIO ELEITORAL PART 1


Como eu adoro ano de eleição. A dos Deputados e Vereadores são as melhores! Mas, neste ano, vamos ter os nossos queridos anônimos deputados que só aparecem nesta data especial.
Gente, eu adoro assistir os cinqüenta minutos inteiro. Claro, antes eu odiava e tinha até medo da propaganda do Partido Verde quando eu era pequeno. Eu me lembro de uma que era horrenda, uma explosão no planeta, depois uma caveira, um bombom bomba, sei lá tive que fazer terapia para esquecer isso tudo.
Mas hoje não é tão diferente. Hoje temos coisas mais estranhas. E vamos tentar listá-las então:

PRIMEIRO: Mori – Seu Miagui / Deputado Federal PC do B – RJ
O cara se aproveitando da morte do maluco?

SEGUNDO: Mouralidade / Deputado Estadual PRP –RJ
Meu Deus???????

TERCEIRO: Miss Edilson Haylander / PTC – AM Deputado Estadual
Este cara é indeciso, ou é miss ou é ator! Putz!

QUARTO: Colesterol / Deputado Estadual PT do B – SE
Bom, MacDonald’s deve amá-lo! Mas o que este infeliz quer com isso?

QUINTO: Magaiver / PR –AL / Deputado Estadual
O cara acha o que? Que vai fazer do grampo e de uma tampa de caneta Bic o fim da corrupção?

SEXTO: Doutor Uray Por Nós / Deputado Estadual PRB –PB
Este deve ser clínico, mas como faz muita merda quer mudar para cirurgião plástico! Credo! Ou pior Acho que a intenção não é só imitar o Dr. Ray e sim zoar com “Orai por nós”, o que na política, principalmente com um candidato desses é bem necessário.

SÉTIMO: Pirulito do Amor / PSOL – AC Deputado Estadual
Poxa, na boa, qual partido quer seriedade com isso? Pirulito do Amor? Meu Deus, parece pornografia!

Este é o fim do Hilário Eleitoral. Não percam, pois assim como na TV e na Rádio, aqui você também será pressionado a ler o que virá!

sábado, 11 de setembro de 2010

SISTEMA IGUAL A MULHER


SEGUE UMA INFORMAÇÃO IMPORTANTE!!!

1. Uma célula humana contém 75MB de informação genética;
2. Um espermatozóide contém a metade, o que significa 37,5 MB;
3. Um mililitro de sêmen contém 100 milhões de espermatozóides;
4. Uma ejaculação média dura 5 segundos e contem 2,25 ml de sêmen;
5. Isto significa que a produção dos membros de um homem igual a 37,5 MB x 100.000.000 x 2,25) / 5 = 1.687.500.000.000.000 bytes / segundo = 1,6875 Terabytes / segundo.

Isto significa que o óvulo feminino suporta esse ataque DDoS de 1,5 terabytes por segundo, e é permitida a passagem apenas de um único pacote de informação… o que faz com que a mulher seja considerada o melhor firewall do mundo.

A má notícia é que, este único pedaço de informação que passa, faz o sistema travar por cerca de nove meses ...mas todo firewall tem seu bug, não é?

O RATO



Após visitar alguns sites encontrei uma resposta idiota para uma pergunta mediocre!


QUAL A CERVEJA DO RATO?







RESPOSTA: MOUSEBIER


Quanta falta do que fazer rsrsrs

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

PARA UM VÔO TRANQUILO


O que fazer no avião quando o passageiro do lado é um chato
PASSO 1. Tirar o laptop da mala;
PASSO 2. Abrir o laptop devagarinho e calmamente;
PASSO 3. Ligar;
PASSO 4. Assegurar-se de que o vizinho está olhando;
PASSO 5. Ligar a Internet;
PASSO 6. Fechar os olhos por breves momentos, abri-los de novo e dirigir o olhar para o céu;
PASSO 7. Respirar profundamente e abrir este site: http://www.myit-media.de/the_end.html
8. Observar a expressão facial do vizinho.

GENTE, PODE COLOCAR O LINK!

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

AO SETE DE SETEMBRO, NO DIA OITO


Eu sei que hoje é oito de setembro, e todo aquele glamour do Sete de Setembro já se foi, mas vou contar aqui um ato meu de manifestação. Rebeldia política contra esta ponta da pirâmide que todos criticam, tentam derrubar e no fim só querem um lugarzinho lá em cima.
Era um sete de setembro de algum ano destes aí! Eu estava novo. É, bem mais novo, um adolescente. E resolvi fazer parte do “Gritos dos Excluídos”, que acontece (ou acontecia, nem sei mais) atrás do desfile original, na Avenida Presidente Vargas, aqui no Rio. As pessoas protestavam contra a polícia, contra a política de roubalheira, contra o fim do passe livre, contra alguma coisa que pra elas estava errado, e no fim, era uma miscelânea de gente insatisfeita. No meio daquele povão, eu, assim como muitos caras pintadas, nem sabia o que estava fazendo. Quando estava gritando “fora alguma coisa” enquanto queimavam uma placa com nomes, ouvi alguém dizer: “Vamos virar o carro!” Sim, tinha um carro da polícia parado impedindo a movimentação, e como todos estavam bem alterados, alguém teve a idéia de virá-lo. Era um Gol, daqueles pequenos, que certamente umas dez cabeças conseguem virar facilmente! E vi as pessoas ao meu lado irem em sua direção, então fui, como um belo atuante no meio da massa. Corremos para ele, que estava vazio, lógico! Pois não somos burros! E com toda força bati de ombros nele e coloquei minha mão por baixo, fazendo a maior força do mundo. Na hora não reparei, pois estava de olhos fechados, buscando força interior, mas os carinhas que mais gritavam já haviam parado no meio do caminho, resultando somente na minha pessoa branca e aparentemente atordoada por alguma substância química ou alucinógena, para querer levantar um carro com as mãos. Quando me dei contas, olhei somente o pé calçado do policial me encarando.
— O que você pensa que está fazendo, Superman?




Eu não tive uma resposta para ele, que esboçou um sorriso de incredulidade no rosto.
Ele me segurou pelo braço, colocou-me dentro da viatura com outro policial e me levou para o batalhão.
Eu nem fiquei com medo.
— Que merda, vou morrer!
Eles me levaram para uma sala grande, a da recepção, e me apresentaram para o delegado:
— Aí, Silveira, este aqui é o Superman!
— Supermam? — o sujeito troncudo me olhou por cima dos bigodes, parecendo uma lontra e continuou. — Como assim, que história é essa?
— Ele tava sozinho tentando levantar a viatura da gente no meio da passeata lá!

Eu só fiquei desejando não ser fichado, estava quase me formando, não podia me sujar assim! Ainda não tinha direito a uma cela especial!
Eles ficaram rindo, chamaram quase todos que trabalhavam para me apresentar, até a faxineira! Por fim me deixaram duas horas lá aguardando.
— Poxa, se o senhor não vai me fichar ou prender, eu não posso ir embora? – perguntei.
— Pra que? Vai que você volta pra lá e desta vez tenta virar um ônibus?
Começaram a rir. E terminou assim. Para a minha sorte, toda vez que passava por lá para trabalhar, sempre um engraçadinho gritava:
— Vai, Superman! Vira um carro não, hein!
Ou ainda:
— Cadê a cueca por cima da calça?

E fiquei conhecido assim, como Superman, por aquele batalhão durante anos trabalhando lá perto e passando em frente a ele todos os dias!

sábado, 4 de setembro de 2010

QUANDO ADOLESCENTE


Diferente da felicidade da menina ao receber o coração na imagem ao lado isso nunca acontecia comigo.
Adolescência, como poderia descrever esta fase tão conturbada, tão estranha e cheia de conflitos? Quando passei por ela era tudo tão estranho! Eu, com uma cara cheia de espinhas e sem qualquer chance de conseguir uma parceira para se vangloriar. Sim, era terrível. Digamos que as minhas chances de sair com uma menina nesta fase era uma pior que a de alguém ganhar na Mega-Sena hoje. É, porque mesmo estatisticamente ainda ha margem de erro, a minha não tinha. De dez investidas era certo pelo menos onze “não”. Sempre tinha uma que gostava de acentuar bem.
Eu me importava muito. Até porque, todos os caras que conhecia estavam começando a namorar e eu, nem beijar tinha beijado. Nossa, como era chato isso. Mas até quando eu tentava elogiar alguém eu não conseguia. Uma vez tentei dizer para uma garota que não importava a roupa que usava, ela estaria sempre linda, pois ela deixava a roupa bonita. Viu, aqui até pareceu inteligente, educado, e galanteador, talvez um pouco. Quando eu tentei falar isso, a menina entendeu que ela se vestia mal, e mesmo qualquer outra roupa linda, ela ainda seria a mesma! Foi um desastre. Eu era terrível. Nas festinhas do colégio tinha sempre que dançar com a professora, quem iria querer eu? Ninguém! Então eu ficava na minha, tentando abordar, criar uma abordagem legal, que me desse ao menos o benefício de tocar a mão de uma menina. Tudo era frustrado, até mesmo quando um colega, da época tentando “ajudar”, sim, ajudar segundo ele, pois eu gostava de uma menina que ele conhecia, o cara teve a coragem de ir falar com a garota “por favor” e palavras do tipo “coitado”. Credo, foi horrível, mas ele teve boas intenções, ( no inferno ta cheio).
Bom, assim segui minha adolescência. Vendo os pares se formando e eu sobrando. Eu não era o patinho feio. Da forma como me olhavam eu era um ornitorrinco, não sabia se era ave ou mamífero. Quem me dera se fosse ao menos um sapo, pois com um beijo poderia virar um príncipe, mas também estava mais para girino! Então, para me afugentar destas coisas decidi ignorar. Só depois de todas as investidas possíveis comecei a escrever músicas, histórias e estudar, como um bom CDF. E assim com o tempo me livrei das espinhas, e desta “maldição”. Sim, somente depois desta fase, quando já era um jovem adulto!

MEU VÍCIO QUASE MATA




Quando criança eu era um viciado. Sim, e não tenho vergonha de relatar isso aqui. Era viciado em vídeo-game. Ah, se era! Não tive o Atari, era caro e um pouco ultrapassado até mesmo para mim. Mas tive um Dynavision III! Não era o II ou o I era o III. (grandes merdas de 8 bits. Bom, mas era meu e curtia muito Mário Bros III entre outro joguinhos.)
Para ter um tempo só com ele valia tudo: fingir está doente, matar aula, acordar na madrugada para jogar e até mesmo levar, numa tentativa frustrada para o banheiro e assim poder jogar em paz. Tudo isso era válido, mas uma das piores coisas que já fiz para nunca ser atrapalhado neste momento único que era matar o chefão e passar da final foi na casa de um amigo.
A gente sempre se juntava para jogar, e quando isso acontecia tudo era motivo para rir, rir mesmo, de ficar sem ar depois. Mesmo sem saber o que era ao certo. Pois bem, foi assim nosso grande erro. Nós tínhamos muitos coleguinhas que queriam somente jogar com a gente, mas poxa, Mário Bros só dar no máximo para duas pessoas, então loucamente, depois de varias vezes ter de atender a porta de ferro com um desses chamando, tivemos a infeliz idéia de nos defender dos chatos.
Pegamos um fio do abajur, cortamos e uma das pontas colocamos na tomada. (ficou bonitinho, tínhamos futuro como eletricistas.) E a outra parte na maçaneta de ferro da porta. Pronto, a coisa estava feita. Quando o primeiro mala colocou a mão na maçaneta recebeu uma descarga de energia que com um grito meio pra dentro, muito doido largou e saiu chorando sem entender o que havia acontecido. Ríamos tanto disso, depois foram outros, e largavam, eram gordinhos, talvez a carne deles ajudavam a conseguir largar. Mas o pior aconteceu. A gente se divertia com isso, até que a irmã caçula dele chegou. Gente, a garota devia ter no máximo 9 ou 8 anos. Quando ela colocou a mão na maçaneta, ela ficou presa. Seus cabelos que já não eram lá bons conseguiram piorar. Ela gritava! E parecia até que as pontas dos cabelos já fumegavam quando eu olhei para ele e falei pra desligar o troço! Eu pensei: vai morrer! Ele numa atitude mais estranha que já vi, levantou, largou o controle do vídeo-game no sofá e correu para o banheiro! Ele entrou, fiquei esperando alguma resposta a ação dele. Nada! Ele se trancou e ficou por lá enquanto a irmã dele virava torrada! Eu sem pensar muito, peguei uma vassoura e lasquei no fio para ela largar. Consegui, a garota caiu no chão meio desacordada, mas no fim estava bem. Recobrou os sentidos umas duas horas depois.
O pior de tudo nisso, foi a reação dele! Depois fiquei perguntando. Cara, o que você foi fazer no banheiro! E até hoje não entendi, pois nem ele sabia ao certo o que foi fazer lá!
Um conto de um viciado em vídeo-game. Nunca deveria ter feito isso, a irmã dele, bem, acho que o choque lhe fez algum mal!
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