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segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

MEU PRIMEIRO CARRO



Quem já teve um carro ou nunca pensou em ter? Eu, no decorrer de minha vida, vi muitos conhecidos aprenderem a dirigir comprarem carro. Sim, e para muitos é uma plataforma da ascensão social conquistada. Eu nunca havia me atentado em ter um carro. De verdade, tive oportunidades quando mais jovem de até ter, mas não achei válido. Depois de um tempo vendo os conhecidos comprarem e achar verdadeiramente útil obter um, entrei na empreitada de ter um quatro rodas.





Bom, a primeira coisa que defini, era que não poderia ser branco e deveria ser um carro velho. Como não seria, se eu imaginava que carros velhos eram muito, mas muito barato? O primeiro da lista era o Impala 1967. Cara, o carro é lindo. Eu o amo! Quero até hoje, mas pesquisando preços, descobri que fugia, mesmo sendo antigo, dos meus padrões. Muito caro! Então, comecei a cair de nível, ir para os velhos e feios!



Andei em feiras e via apenas carros quadrados, parecendo ser de uma caixa de lego, e cada vez mais feios. Até que, numa feira destas de rua, que acontecem em dias misteriosos (todos os domingos) em lugares secretos (frente ao colégio Madre Tereza em Realengo) que vi um carro que me chamou a atenção. Era quadrado, sei disto, mas até que estava inteiro e o melhor de tudo, barato.
Peguei telefone do cara, conversei, mas como não conheço carros (nada mesmo) decidi chamar um amigo que conhece bem, e fui até a casa dele buscá-lo, era próximo. Nossa, coração saltando pela boca e não era pela casa dele ser um pouco longe caminhando e eu pegando muito sol. Era excitação, pura excitação. Cheguei lá, o esperei e o levei. É meu! Meu primeiro carro! Quando falei com o carinha, o filho de uma mulher íntegra já havia vendido.


A excitação já era, foi de 100 a 0. É, né. Fui traído pelo capitalismo, lei da oferta. Foi aí que, já triste e desolado dei mais uma voltinha pelo lugar. Reparei um carrinho velho com algumas multas, mas nada demais. Quase fechando com este ultimo, menos quadrado. Aí, como quem surge do nada vi uma luz branca no fim do túnel, (na verdade do outro lado da calçada, vamos ser realista) era um lindo Logus 1996. Brilhava, e brilhava muito, o sol estava de rachar. Fomos até ele, pensando que seria muito caro, mas fomos, como um ultimo suspiro de um ato agonizante. Ao chegar, vimos que o preço era bom, o carro estava legal e o melhor, tinha ar condicionado gelando! Fora o Kit gás, a lataria inteira estas coisas, mas o ar, ah este é tudo!



Fechamos acordo. Marcamos e no dia seguinte fui buscar o carro. Uau! Eu de carro! Nunca havia pensado nisto! Fomos, pagamos e levamos o carro! Doido para chegar em casa, já que eu ainda nem tinha sentado direito no banco do piloto. Chegamos, paramos em casa e então tive a oportunidade de sentar com a chave do carro na minha mão e colocar em sua entrada! Ah sim, já havia até batizado meu loguinhos, se chama Luna! Mesmo sendo branca, tocou meu coração! E meu bolso! Girei a chave, ela fez um som de introdução de corrida e não saiu do lugar. Não por defeito, mais pelo motorista, já que eu não sei dirigir ainda.
Meu primeiro carro, Luna, com seu primeiro motorista que não sabe dirigir.

sábado, 18 de dezembro de 2010

GAFES DE ADVOGADOS


Algumas pérolas encontradas na net. Espero que curtam!

Advogado: - Qual é a data do seu aniversário?
Testemunha: - 15 de julho.
Advogado: - Que ano?
Testemunha: - Todo ano.

Advogado: - Essa doença, a miastenia gravis, afeta sua memória?
Testemunha: - Sim.
Advogado: - E de que modo ela afeta sua memória?
Testemunha: - Eu esqueço das coisas.
Advogado: - Você esquece... Pode nos dar um exemplo de algo que você tenha esquecido?

Advogado: - Que idade tem seu filho?
Testemunha: - 38 ou 35, não me lembro.
Advogado: - Há quanto tempo ele mora com você?
Testemunha: - Há 45 anos.

Advogado: - Qual foi a primeira coisa que seu marido disse quando acordou aquela manhã?
Testemunha: - Ele disse, "Onde estou, Bete?"
Advogado: - E por que você se aborreceu?
Testemunha: - Meu nome é Célia.

Advogado: - Me diga, doutor... não é verdade que, ao morrer no sono, a pessoa só saberá que morreu na manhã seguinte?

Advogado: - Seu filho mais novo, o de 20 anos...
Testemunha: - Sim.
Advogado: - Que idade ele tem?

Advogado: - Sobre esta foto sua...o senhor estava presente quando ela foi tirada?

Advogado: - Então, a data de concepção do seu bebê foi 08 de agosto?
Testemunha: - Sim, foi.
Advogado: - E o que você estava fazendo nesse dia?

Advogado: - Ela tinha 3 filhos, certo?
Testemunha: - Certo.
Advogado: - Quantos meninos?
Testemunha: - Nenhum
Advogado: - E quantas eram meninas?

Advogado: - Sr. Marcos, por que acabou seu primeiro casamento?
Testemunha: - Por morte do cônjuge.
Advogado: - E por morte de que cônjuge ele acabou?

Advogado: - Poderia descrever o suspeito?
Testemunha: - Ele tinha estatura mediana e usava barba.
Advogado: - E era um homem ou uma mulher?

Advogado: - Doutor, quantas autópsias o senhor já realizou em pessoas mortas?
Testemunha: - Todas as autópsias que fiz foram em pessoas mortas...

Advogado: - Aqui na corte, para cada pergunta que eu lhe fizer, sua resposta deve ser oral, Ok? Que escola você freqüenta?
Testemunha: - Oral.

Advogado: - - Doutor, o senhor se lembra da hora em que começou a examinar o corpo da vitima?
Testemunha: - Sim, a autópsia começou às 20:30 h.
Advogado: - E o Sr. Décio já estava morto a essa hora?
Testemunha: - Não... Ele estava sentado na maca, se perguntando porque eu estava fazendo aquela autópsia nele.

Advogado: - O senhor está qualificado para nos fornecer uma amostra de urina?

Advogado: - Doutor, antes de fazer a autópsia, o senhor checou o pulso da vítima?
Testemunha: - Não.
Advogado: - O senhor checou a pressão arterial?
Testemunha: - Não.
Advogado: - O senhor checou a respiração?
Testemunha: - Não.
Advogado: - Então, é possível que a vítima estivesse viva quando a autópsia começou?
Testemunha: - Não.
Advogado: - Como o senhor pode ter essa certeza?
Testemunha: - Porque o cérebro do paciente estava num jarro sobre a mesa.
Advogado: - Mas ele poderia estar vivo mesmo assim?
Testemunha: - Sim, é possível que ele estivesse vivo e cursando Direito em algum lugar!

domingo, 12 de dezembro de 2010

O LIXO DE CADA DOMINGO NÃO NOS DAI HOJE



Assistindo a TV em um domingo qualquer, me deparei com uma coisa que chegou, se infiltrou e tomou conta da nossa música. Não é uma mania, acredito que seria muita ingenuidade da minha parte afirmar assim, mas diria, sem maior exagero que é uma doença. Sim, bandas fabricadas, de cores gritantes, e uma letra que qualquer adolescente em crise existencial poderia produzir – assim como eu já fiz em meus tempos. Não estou recriminando, nem diminuindo o trabalho destas bandas, pois se houver culpados aí, estes são os que deixam este tipo de música esdrúxula ganhar espaço.
Dizem que somos democráticos. Mesmo não crendo nisso, até diria que deveria haver isso na música, claro, com um país deste tamanho, é fato que produziremos letristas como Renato Russo, Buarque, Samuel Rosa, entre outros. Mas também é fato que produziremos Tati Quebra-Barraco, MC Créu, Mulheres frutas que cantam.

Mas a questão é: onde estão as nossas bandas? A música de verdade! A música que não é somente a história de um carinha que perdeu a mulher, ou que diz que ele vai carregar ela com ele, ou que nunca vai esquecer! Blá Blá Blá! Eu estou com saudades de música de verdade! Não somente a dos tempos antigos, mas as que podem ser feitas hoje, agora! Só lá fora que tem músicas boas tendo espaço merecido na mídia? Poxa, aqui nós temos Parangolé! Mas que nome é este?


Sem falar no pagode, que a princípio é bom, mas que depois, vendo os vários grupos parece ser uma foto-cópia em grande escala! Meu Deus! Eu vejo as mulheres babando pelas letras! Já repararam que o cara sempre está chorando por alguma mulher? Sempre sofre por uma mulher da música 1 até a ultima do CD! Este cara não tem vida social? Sempre perdeu, traiu, arrependeu-se e quer voltar! A mulherada, (na maioria) adora! Nossa, a gente gosta de cada coisa! Não critico por ser nacional, mas por não ter conteúdo algum e ainda ganhar disco de platina! Eu sei o prêmio que deveria ganhar!


Foi-se o tempo em que para ganhar uma coisa destas deveria ser bom!
Mas, recordando o fato deste domingo, pude constatar uma coisa. Os Telletubies cresceram e aprenderam a tocar guitarra, compor letras e usar o cabelo EMO. Eles estão em toda parte. Mas não é culpa deles. Nós estamos permitindo sua entrada...

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

O TRONO




Uma coisa que reparei há um tempo, mas que só agora tive coragem de falar vai ser um assunto que muitas pessoas não gostam. Talvez por pensarem. “Ai, que nojento! Eu não faço isso” Ou. “Poxa, tem tanta coisa para se falar e ele vai falar disso?” É sobre banheiros! Sim, o lugar conhecido também como “trono”, salinha da morte, rejeitando um pouco de si, estas coisas. Eu, por trabalhar dentro de um shopping, pude perceber as diferenças entre os vários banheiros. E as igualdades também. Sim. Não que eu passe meu dia entrando e saindo de banheiros para escrever isso, claro que não! Foi uma experiência de campo, meio que necessária, diria desta forma. Então constatei o seguinte.





Os banheiros são lugares que normalmente a pessoa quando entra, tenta não fazer muito barulho! Principalmente se for iniciar um reinado, mas por incrível que pareça, eles, - os banheiros – são sempre em lugares que certamente quem está de fora, vai ouvir e sentir o que rolou lá dentro! Exemplo: Igualdade. A maioria dos banheiros é sempre ao lado de uma recepção, ou um lugar de espera ou de uma sala que dará de frente com um público. Nossa, pra que? Já percebeu que a pessoa quando sai de lá, já carrega um sentimento de culpa tão grande que já nem precisa entrar pra saber a tragédia que ficou para trás! Po, parece que o cara vem com uma áurea acusando-o! E o pior, é que quando a gente sai destes banheiros, a gente sente que as pessoas quando nos olham estão pensando. “Você cagou!” “Eu sei que cagou!”
É um pouco constrangedor, pois muitas pessoas quando estão dentro do banheiro e querem seu reino em paz, tem certos truques! Ligam a torneira para o barulho da água camuflar o som! (Isto já fiz) Tosse, deixa o celular tocando uma música. Estas coisinhas!
Mas a cara de culpado que a gente tem, nos denuncia.




Agora, a diferença que tenho encontrado é a decoração. Sim, pois agora vejo quadros na parede de banheiros. Quadros de plantas, flores que mais lembram um mamão! – entendeu a ligação, mensagem subliminar? Para que eles colocam isso? Pra quando o cara estiver lá, mijando, sinta mais seu instinto primitivo quando andava livre pelo mato? Ou para tirar mesmo o sentimento de culpa da pessoa depois de fazer um estrago no vaso, daqueles que não se vão na primeira chamada? Sei lá! De repente eles acreditam que com isso vá tirar o foco da próxima pessoa que entrar! “Meu Deus, que fedor! ... Nossa, mas o quadro é lindo!” Ainda com a mão no nariz.
Bom, isso eu não sei, mas tenho visto de montão.
Depois comento o estranho fato de vaso, ter nomes femininos!

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

UM DIA


O SONO É ONDE OS HOMENS PODEM SER MAIS QUE ISSO.











ATÉ QUE TUDO ACABA O E O DIA COMEÇA...



















REPOR A ENERGIA. ISTO É NECESSÁRIO.






POR INCRÍVEL QUE PAREÇA, O CANSAÇO MAIOR É A TRAJETÓRIA, E NÃO O FIM! UFA! CONSEGUI IR SENTADO NESTA DIA!












"QUERIA PODER ESTAR NESTE CARRO" PENSEI















NO CAMINHO PASSO POR GRANDES CONSTRUÇÕES, COMPLETAMENTE INÚTIL ATÉ O MOMENTO, COMO A CIDADE DA MÚSICA! PARA ONDE FOI O DINHEIRO?



FINALMENTE CHEGO. HORA DE SE PREPARAR!















HORA DO TRABALHO! A ESPADA O MOUSE, O ESCUDO A MESA, OS DRAGÕES... BEM, ESTES SÃO VARIADOS!




A VOLTA JÁ NÃO TENHO O SOL, MAS AINDA HA SUOR! CIDADE MAIS QUENTE DO MUNDO! CAMINHO SÓ ATÉ O MEU DESTINO!














A CHEGADA, AINDA MAIS CARREGADA QUE A SAÍDA!













VOLTAMOS PARA O SONO, E NELE...








... ME PERCO EM MEUS SONHOS. POIS DEUS NOS DEU A CAPACIDADE DE PENSAR E SONHAR PARA ESCONDER CERTAS PALAVRAS!







CARNEIROS. NUNCA OS IMAGINEI ASSIM! MAS ESTE É O MISTÉRIO!

domingo, 5 de dezembro de 2010

FILOSOFIA HOMER SIMPSON




Eu escrevo neste blog, na maioria das vezes, coisas que penso, passo e faço. Mas após ver uma cena de um dos desenhos mais interessantes que conheço, resolvi compartilhar com vocês. Vamos ler agora, um pouco da filosofia Homer Simpson de ser. É verdade, isto é uma filosofia até mesmo empregada em muitos momentos da vida!

Vejamos alguns modelos:

“Você pode ter todo o dinheiro do mundo, mas há algo que jamais poderá comprar: um dinossauro!”

“A vingança é um prato que se come três vezes ao dia.”

“Eu sei que eu não tenho sido um bom cristão, geralmente quando você está no seu blá blá blá, eu estou desenhando ou despindo mentalmente as paroquianas, mas me empresta U$40,000?”

“Ah, sabem como é rapazes, um reator nuclear parece muito com uma mulher você só precisa ler o manual e apertar o botão certo!”

“Bom, esse quadro realmente mostra aquilo que parece ser.”

“Eu não bebo água… Os peixes transam nela”

“Por que tudo que eu chicoteio me abandona?”

“Caro Senhor, obrigado por esse alimento descongelado mesmo que nós não mereçamos, isso quer dizer: Nossos filhos são uns incontroláveis sacanas (perdoe a minha linguagem) mas eles se portam como selvagens, o Senhor os viu naquele piquenique! Puxa… é claro que o Senhor viu, está em todo lugar e é onívoro…”

“A TV nos dá tanto e pede tão pouco”

“Bart vou lhe contar como são as mulheres… as mulheres são como uma geladeira, elas tem 2metros de altura e fazem gelo”

“Tudo que for ter que dar mais de 12 passos para fazer não vale a pena”

Na minha opinião, este cara é o grande filósofo do século! "Dinossauro"? "Onívoro"?
Eu tinha que compartilhar isso! Pois confessem! Quem nunca viu ou ouviu alguém dizer algum absurdo destes?

Quando o Steve Irwin, Caçador de Crocodilos foi morto pela picada de uma arraia, pude ouvir o seguinte:

"É, elas são muito perigosas! Mas ele estava aonde quando foi picado? Na floresta, né?"

Putz, imaginem a arraia pulando de galho em galho para fazer isto? A gente tem sempre um Homer perto de nós, quando não somos ele!

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

XUXA, NÃO SÓ PARA BAIXINHOS



Depois da música para crianças ter sido valorizada pela versão da Xuxa:

Cinco patinhos foram passear
Além das montanhas
Para brincar
A mamãe gritou: Quá, quá, quá, quá
Mas só quatro patinhos voltaram de lá.




Agora temos a versão Complexo do Alemão rolando por aí:

Duzentos bandidos foram passear
Além das montanhas
Para escapar
O BOPE chegou: Pá, Pá, Pá, Pá
Mas só dez bandidos voltaram de lá.

sábado, 27 de novembro de 2010

RIO EM GUERRA.... COMO SEMPRE FOI...






No momento em que a guerra, que já existia há muito tempo, começou a perturbar a paz da sociedade fora da favela, vemos estas cenas que só veríamos em guerras distantes, e em filmes norte americanos.





Agora, a gente pode até dizer:
Quem está lucrando com essa guerra no Rio é a marca de sandálias Havaianas. O que tem de bandido correndo e deixando pra trás! Quase uma campanha publicitária! E a pior escolha ficará para o governador Sérgio Cabral, sobre a tocha Olímpica, já que pode optar por um ônibus! Pois o esporte preferido dos traficantes, é queimada!
Mas olhando tudo isso, podemos dizer que a cultura, a cidade, está mudando. Já temos até um novo ditado: “Onde há fumaça, há ônibus”. E pessoas supersticiosas, já deixam de pegar ônibus da linha Queimados. Pode isso?

domingo, 21 de novembro de 2010

O PAÍS DE TODOS OS HERÓIS




O país dos países. Quando eu era pequeno, sempre curti esta coisa de super-herói! Poxa, tem tantos no mundo. Homem-aranha, Super-man, os X-Man, Hulk, Thor, Motoqueiro Fantasma, entre muitos outros que eu perderia muito tempo escrevendo aqui. Mas uma coisa que nunca havia me atentado era de onde eles vinham. Um único lugar, os Estados Unidos da América do Norte (parte dela, pois tem o Canadá e o México que não fazem parte).







Putz. Um país com tantos heróis, mocinhos! Cara, o lugar deveria ser um dos melhores do mundo! Mas não, mesmo tendo tanta gente com poderes sinistros, tudo de ruim acontece lá! E isso não é zombaria não! Vamos apenas contar. Quantas vezes o mundo foi destruído no cinema? Quantas vezes o foco da destruição ou a salvação é o EUA? Meu irmão, se há uma guerra entre Deus e o Diabo, eles vão lutar lá! Como na série Supernatural. Se há uma epidemia, é lá! As ondas varrendo o mundo começam lá! O fim começa lá! Tudo lá! Na boa, a terra deles é o foco de catástrofes, de pessoas que sozinhas, conseguem acabar com um exército com uma única arma e uma faixa na cabeça. Ou consegue fugir de uma prisão. Se vingar da morte da filha e mulher. Poxa, eles dizem nestes filmes: “aqui só acontece merda! Se o mundo tiver de ser destruído vai por aqui”
Mas também eles lançam uma outra coisa! “Aqui só tem fera! Todos os heróis (maior parte) até Deus vai naquela terra quando precisa! Eles são os caras!




Na boa, é muita prepotência.
Se no Brasil a gente criar um herói, ele devia ter uma marmita, dois filhos e sobreviver com um salário mínimo. Como a gente tem falta de heróis!
Imagine: SUPER-MAN brasileiro. Moreno, meio forte, cantor de pagode nas horas do anonimato. E não teria capa, e sim um saco preto.
Assim, como em outras partes do mundo e cultura, seria diferente.
SUPER-MAM judeu. Cabelos encaracolados, um cajado, seria dono de uma loja de antiguidades nas horas de anonimato e voaria com um cajado.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

COMPLICAÇÕES DOS ASSALTOS




De todas as eventualidades da vida, uma que podemos classificar como a mais intensa e ao mesmo tempo revoltante é o assalto. Antigamente, o assalto era cometido com mais digamos, classe. Era uma rua escura. Locais propícios a este ramo. E o dialeto era também outro. Vejamos:

— Hei, pode me informar as horas? — pergunta o estranho.

— Ah, sim, só um momento! — responde o desavisado esticando o braço com seu grande relógio. Este é o momento da abordagem do estranho ao sacar a arma (faca, revolver) e anunciar.

— Devagar! — diz o estranho — Me dê o relógio e a carteira agora!

Perceberam? Havia um diálogo! Um contato quase amigável a princípio! Mas as coisas foram mudando. Agora, vemos assim:

— Ô Play, perdeu! Perdeu! Perdeu! Passa a P..... da bolsa!
Ou
— Perdeu! Perdeu! Perdeu! Perdeu!

Fora os palavrões que ouvimos e as palavras que somente por dentro de um dialeto tão primitivo para entender.
“Mermão. Coe a do maluco com o bagulho do irmão!” “É tudo alemão”
Estas coisas sombrias que nos deixa indignados por perder algo que é nosso depois do suor e ao mesmo tempo ouvir tantos erros da nossa querida língua.

Mas também há momentos da nossa vingança! Sim, há sim! Não é somente a gente que fica sem entender o que dizem. Algumas vezes nós damos o troco e eles ficam sem entender bulufas como aconteceu com uma amiga minha. Foi assim:





Ela estava sentada na cadeira do ônibus (sempre ônibus, estas pragas gostam de pobre) e um sujeito estranho sentou do lado dela e chegando bem próximo da orelha dela com o maior cuidado disse.

— Me passa o telefone!

Ela olhou para o lado. Passou um olhar no estranho dos pés a cabeça e respondeu abismada.

— Eu não! Nem te conheço!

O estranho ficou tão sem entender que desistiu de assaltá-la.
Bom, a falta de discernimento dela foi ótimo! Ou o bandido deve ter sussurrado no ouvido dela! Este pagou pelas vezes que nós sofremos para entender o que esta raça fala! Ficou sem entender nada! Deve ter achado que a baixinha estava armada ou era mesma convencida! O importante é que ele se ferrou!

E outra vez comigo o bandido anúnciou o assalto e eu somente falei as horas e o deixei sozinho. Este ficou atordoado!

terça-feira, 19 de outubro de 2010

ANJOS COMEM JUJUBAS



Certa vez eu vi um anjo.
Não era um decaído, ou aqueles que se pintam como crianças rosadas e com um sorriso débil estampado nos rostos. Era um anjo de verdade. Não tinha auréola dourada na cabeça, mas era muito fácil saber que se tratava de um anjo. Mesmo para mim, que nunca havia se deparado com um ser celestial, pude no exato momento que bati meus olhos perceber que não era como eu, como um de nós. Não era alto, não usava branco. Os cabelos não eram louros e bem de longes encaracolados como macarrão. A pele não era branca, alvo como imaginamos e sim morena. E os cabelos escuros, pareciam estarem molhados.

É, certa vez eu vi um anjo.
Não estava voando ou saltando de pequenas nuvens no céu. Estava andando. Usando as pernas mesmo, pode isso? Um anjo virando a esquina! Fui sortudo por ver esta imagem. Tentei segui-lo, mas sabe o que dizem de anjos, né? Eles são bem rápidos, podem está num lugar e num piscar de olhos em outro. Mas eu fui assim mesmo, corri com minhas perninhas novas. E pude ainda ver mesmo com o sol contra meu desejo. Ele entrou num mercadinho, e logo saiu com um saco de papel cheio. Não soube o que era naquele momento, apenas comportei meus olhos para ele. Um anjo lindo. Um anjo perfeito como nenhum outro anjo seria.

Tentei, mas certa vez eu vi um anjo.
O que um anjo faria no meu bairro? Perguntei. Mas ninguém poderia me responder, talvez somente eu tivesse o visto. Um anjo do céu, só assim para descrever. Estava em forma de humano, mas como? Era tão lindo para ser um humano. Era um anjo lindo, da minha estatura de adolescente com um belo sorriso de menina mulher. Era perfeito, quero dizer, perfeita. Eu a vi, e tentei segui-la, mas anjos só podem ser vistos quando assim querem. Então, com os meus dezesseis anos de idade posso afirmar que vi um anjo. Ela veio, entrou no mercadinho da esquina, comprou um saco de jujubas e foi embora. Era o anjo mais lindo que vi. Era a menina mais linda. A mulher mais linda que vi. Só pode ter sido um anjo.

domingo, 17 de outubro de 2010

ADRIANA


ADRIANA

Da janela vejo a chuva, não irei sair
O frio não deixa, vou ter de ficar aqui
Mas é só por hoje, talvez amanhã sim
Pego um livro e tento relaxar.

O ponteiro não mexe, logo escurece
Mais um dia frio e você não está aqui
Mas é só por hoje, talvez amanhã sim
Pego um livro e tento relaxar.

Quando eu disse que era perfeito
Sonhei demais e encontrei você
Oh não Deus, não permita de novo
Sem o meu amor pra me aquecer

Pensei demais e não agi
Por ter medo fiquei aqui
Oh não Deus, não permita de novo
Sem o meu amor pra me aquecer

Dos dois, só eu quem soube
O que a solidão é capaz com alguém
Eu aprendi a ter o que sempre quis
Aprendi a ver que estou aqui



MÚSICA COMPOSTA COM O NOME DE UMA AMIGA.
EU NÃO SEI DAR NOME A MÚSICAS.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

LUTO



O luto para cada um tem sua importância, representação e simbolismo talvez pessoal, familiar, religioso ou completamente cético ao fato.
Algumas pessoas me conhecem pessoalmente, e souberam da grande perda que tive. Meu pai.
Eu poderia falar dele aqui. Explorar ou desabafar o que estou sentindo e até mesmo elevar sua memória. Mas como alguns me conhecem, não sou assim. E meu pai não sabia e nem gostava da internet. Ele odiaria isso.
Como não creio que ele esteja olhando para mim agora, todas estas coisas que são criadas e ditas para nos confortarem eu não vou falar muito.




Como certa vez disse: “a vida é uma escola em que todos somos expulsos sem ter diplomas!” E acredito nesta verdade! Eu talvez não estivesse pronto, e ainda não estou!
Mas não gosto de compartilhar dor. Compartilhar meus demônios! Neste quesito sou egoísta. O que entendo de tristeza é que quando há alguém assim perto de outras pessoas, os que o cercam em sua maioria não se importa diretamente com a dor daquele, mas sim por que uma pessoa triste é chata! É um diferente que vai atrapalhar a harmonia dos outros e muitos tem este tipo de problema. Eles vão, dão um tapinha, um abraço esperando que você mude logo o semblante, pois ele não agüenta mais!
“A vida é assim mesmo!” Frase que ouvi demais!

Eu entendo a dor. Sei como é, mas não estava preparado para esta. O que fiz e estou fazendo é apenas guardar para mim. Não vou morrer disso, eu sempre falo. Mas bem não fará.
O que tem demais? A vida é paz e guerra. Amor e ódio. Vida e morte. É tão fácil de dizer para o outro, mas o problema todo da vida é sentir!




Se por acaso, um de nós (não estou desejando) perder alguém especial, tenho certeza que não vai ter a calma, a força, o pensamento de que ele foi para um lugar melhor como tanto me falam.

Luto. Ao meu modo ainda estou. Não usando preto. Não deixando de comer como até o fiz por um tempo, mas em minha mente. Este vazio que sinto a cada dia. Como se perdesse algo ainda incompleto. Como se perdesse parte de mim.
Sinto que estou ainda mais frágil. Leve. Preso.
E este luto, me torna ainda mais perigoso.

COMO A VACA FAZ O LEITE



Quantos aqui sabem de onde vem e como vem o leite?

Sim. Aquele comum mesmo, que vem em caixa, ou em saco.

Bom, segundo o que nos passaram quando crianças é que retiram das vacas. Certo? Sim, e elas são alimentadas e digamos, protegidas para isso. Correto?



Bem, de acordo com um amigo não é assim:

Estava eu e ele na limpeza de sua nova casa quando paramos para tomar café, pois era cedo. Ele veio falar da importância do leite, já que uma outra pessoa que estava com a gente não quis tomar o mesmo. Foi aí que ele soltou a pérola.

“Poxa, você não vai tomar o leite? Porque a vaca teve de morrer para você tomar o leite?”

A VACA TEVE DE MORRER PARA ISSO?
COMO ASSIM?
O LEITE É FEITO DA PELE DA COITADA? PÊLO? SEI LÁ?

Isso foi o bastante. Fiquei imaginando as vacas sendo trituradas para encher uma caixa de 1 litro de leite! Quanta carnificina! Se eu não soubesse a verdade viraria vegetariano!

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